Ouça o áudio da fábula A pobre amoreira não suportava mais aquilo. Agora, que seus galhos estavam novamente carregados de amoras, os insolentes melros bicavam e estragavam todos os ramos com o bico e com as patas. – Por favor – suplicou a amoreira, dirigindo-se ao melro mais importuno – poupe ao menos minhas folhas. Sei que vocês gostam muito dos meus frutos, que são seus preferidos. Porém não me privem da sombra de minhas folhas, que me protegem contra os raios do Sol. E não me estraguem com as patas, não arranquem minha casca macia. A essas palavras o melro, ofendido, respondeu: – Silêncio, sua mal-educada! Você não sabe que a natureza fez você produzir essas frutas apenas para me alimentar? Não sabe, sua estúpida, que quando chegar o inverno você vai servir apenas para alimentar o fogo? Ao ouvir essas palavras a amoreira pôs-se a chorar baixinho.Algum tempo depois o insolente ...
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