Por Marcio Gil de Almeida As árvores estarrecidas e chocadas pela destruição implacável e mortes de muitas de suas irmãs e da estupidez dos filhos de Adão. Resolveram que deveriam reunir e conversar sobre o assunto. Nesta reunião, a tristeza, a dor, a desolação e a revolta eram patentes no ambiente discursivo. No ano de 1950, no dia vinte e um, do mês de setembro, foram registrados na ata da Assembléia das Árvores, os ocorridos. O Cajueiro estava revoltado e agitava-se de um lado para o outro. Em meio tanta agitação, os seus galhos entrelaçavam e produziam ruídos, e aí falou em alta voz para toda a floresta ouvir: - Vamos amigas promover um movimento revolucionário! Vamos iniciar uma guerra contra os filhos de Adão! Eles respiram o ar que nós purificamos, bebem da água que nós preservamos, comem do nosso fruto, se perfumam com as nossas flores, e são curados com as nossas folhas e raízes. Apesar disto tudo, eles nos derrubam, destroem e nos matam. Até quando vamos ...
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