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Atividade em Grupo

Marcio Gil de Almeida
Teólogo e Pedagogo



Quando eu estudava na Faculdade de Pedagogia, percebia as atividades em grupo com certa reserva. No meu caso, eu não gostava pelos seguintes motivos:


-Complicações de horários variados entre os colegas da equipes,
-A aprendizagem era menor do que os trabalhos individuais,
-Dissabor em ver um membro da equipe ficar com a maior parte do trabalho pelo desleixo dos demais, 
-Conflitos desnecessários nos relacionamentos dos membros da equipe.
-A insatisfação se movia na falta de integração entre as várias disciplinas do curso.  Um mesmo trabalho poderia servir para mais de uma disciplina com os devidos direcionamentos dos professores e, infelizmente, isto foi raríssimo. A conseqüência era a cruel, uma sobrecarga nos lombos dos estudantes.
-A fragmentação dos conteúdos intencional não promovia aprendizagem adequada. Pois, o trabalho era fundamentado na ideia de que os seus participantes teriam de ter a leitura e o conhecimento do material de toda a equipe. Era coisa raríssima isto acontecer, pois os estudantes sempre estavam sobrecarregados com a sua vida particular e com as várias atividades de universidades. 
-E havia professores que proclamavam palavras eloquentes que a atividade em grupo era para ajudar. Só que não sabíamos que eles eram mágicos e conseguiam fazer a mágica do efeito ao contrário.

Quem é professor, já foi aluno e sabe do que estou dizendo. Agora, não podemos esquecer que as atividades em grupo são portadores de vantagens e não apenas de desvantagens. Vamos ver algumas destas vantagens:

-Possibilidade de integração entre os alunos,
-Ser um atrativo,
-Há situações que só cabe a atividade em grupo,
-É possível que sirva para diminuir a sobrecarga dos alunos
-Diminui a sobrecarga sobre os professores. É tanto que certos professores não admitem que os seus alunos façam trabalhos individuais. É quase um dogma e a sua obrigação é total para certos professores.

Nesta reflexão trago a proposta de um melhor aproveitamento das atividades em grupo. É claro que esta abordagem é uma gota d’água no oceano e fiz questão de escrever um texto livre e não técnico com citações de teóricos. Mesmo porque não consultei nenhuma literatura ou teórico sobre esta questão, apenas estou fazendo uma reflexão. Eu desejo que nós possamos tirar algo de útil neste texto que estou produzindo.

As atividades em grupos podem ser eficientes. Aí, eu pergunto aos senhores educadores: Como alcançar melhor aproveitamento nas atividades em grupo?  Este assunto pode seguir vários caminhos e existe um grande número de estilos de atividade em grupo. A minha compreensão está em que as atividades em grupos são complementares às atividades individuais. Desta forma vamos apresentar alguns pontos importantes:

- Antes de qualquer coisa, o professor tem que ser um facilitador e não um complicador.
 Tantos conteúdos que já são por si mesmo complicados e ainda aparecem gênios para    
 Complicar ainda mais. Há professores que são articuladores da ciência e da arte para
 enfeitar e não haver o aproveitamento básico de aprendizagem. E é justamente o que
 não pode faltar.

- Quando um professor leciona sobre um determinado assunto, o mesmo deve fazer a
 seguinte pergunta: No fim da lição, o que precisa ser guardado pelo aluno que não pode  
 faltar? Com esta pergunta ele vai perceber o que realmente é o básico e o que está fora  
 do fundamental, são os complementos.

-O conhecimento básico deve ser ministrado aos alunos em uma aula expositiva com os recursos pedagógicos desejáveis. Uma visão geral, que identifique os elementos básicos da lição ou aula do dia. O objetivo é que cada aluno venha compreender o corpo daquela lição. Deve administrar alguma atividade individual de forma simples e objetiva para fixar o ensino básico.

-Para obter os complementos ou alcançar o enriquecimento, a atividade em grupo, deve ser executadas com a mentalidade de que o básico já foi absorvido. A atividade em grupo não pode sobrecarregar os alunos. A intenção clara é fragmentar o conteúdo para depois conciliá-lo. Cada participante da equipe deve dominar o seu conteúdo, ou seja, a sua parte. Antes de apresentar o trabalho a equipe deve reunir e compartilhar o conteúdo um com o outro, havendo um resumo por escrito para todos terem um material básico para apresentação em sala de aula. Na apresentação do trabalho, um dos componentes deve ficar responsável de resumir o conteúdo dos demais membros da equipe. A conciliação, união dos pontos, e a dês-fragmentação do conteúdo devem ficar com o professor que irá resumir cobrir as falhas e tirar as dúvidas.

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