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País em que há 50 mil homicídios por ano pode ser tudo, menos pacífico…



Por Reinaldo Azevedo

Eu nunca disse que o “povo brasileiro é pacífico”, não é mesmo? Se vocês recorrerem ao arquivo, verão que eu nem mesmo reconheço a existência da “categoria povo”. Ela costuma ser brandida por totalitários, fascistas ou socialistas, quando querem impor a sua agenda na base da violência, da porrada.

Os que, em nome de convicções liberais — em alguns casos, libertárias — deram suporte ideológico ou teórico às manifestações vão acabar pagando caro. Aliás, o país já começou a arcar com o custo. Não, minhas caras, meus caros, não só não me arrependo do que escrevi aqui nestas três semanas como me orgulho. A soma de insanidades já é gigantesca.

Não falo em povo, não! Nunca! Falo em pessoas. E as que moram no Brasil, considerado o aglomerado, são, na verdade, menos pacíficas do que as que moram em muitos outros países. Essa tese da passividade do povo é herança do que chamo “hipomarxismo”: a suposição é de que povo não passivo faz revolução, vai para o pau, derrama sangue por razões políticas. Bem, isso já aconteceu também por aqui.

País em que há 50 mil homicídios por ano pode ser acusado de tudo, menos de pacífico, não é? O país mata por ano mais do que a carniceira guerra civil na Síria. Onde está o nosso “pacifismo”? Se aqueles que deveriam agir com responsabilidade, com ponderação, com calma — e rejeitar, por princípio, pouco importa a causa, método violentos de ação política —, se entregam ao calor das ruas, aí as coisas se complicam.

E se complicaram. Até agora não me conformo com a falta de pensamento estratégico e de maturidade política dos que, sendo opositores, como sou, de teses totalitárias, se entregaram docemente a esse furor, como se o flerte com ele mudasse a sua natureza e como se o governo não tivesse mesmo mais instrumentos para reagir. Mas tem. E já começou. Ainda voltarei muitas vezes a esse assunto. Eu escrevi: essa bagunça submeterá o processo político brasileiro a uma torção à esquerda, como vocês sabem. Apanhei muito. Eis aí. Falta teoria política à média da imprensa brasileira. Sobra entusiasmo.

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