Tenho certeza que a palavra “Reflexão” está badalada. Ela tem os seus fãs e o seu lugar de glória. Os simples que a digam... A elite deste país que a digam... As universidades que a digam e que todos a digam... Descobri que os professores universitários têm um caso de amor com ela. E os alunos são cúmplices deste amor. Pra dizer a verdade, esta tal “Reflexão” não consegue ser fiel a um único individuo. Ela não é monogâmica, é poligâmica e reflete a todos o seu brilho. Os alunos que o digam, pois, também, possuem um caso de amor com ela.
A Reflexão antes esquecida, brilha na sua eficácia. No entanto, ela é possessa de ciúmes, pois possui uma adversária que não suporta o seu nome: “Reprodução”. Dizem as más línguas... Eu não queria revelar. Todavia, vou abrir o jogo: Quem me contou esta estória foi a palavra “Fofoca”. Ela disse que a Srª Reprodução é filha da Srª Reflexão e como tinham a mesma ambição, brigaram e não quiseram andar mais juntas. Eis o objeto da ambição de ambas: a mente do Ser Humano.
O desastre na história do ser humano ocorre quando ambas, Srª Reflexão e Srª Reprodução, não estão no lugar certo. As duas são ciumentas. Quando ocorre um erro do Ser Humano no uso das mesmas, elas ficam enlouquecidas. Tem gente da elite pensadora que é equivocada, pensa que está refletindo, apenas reproduzem, buscando melhoras sofisticadas dominadas por propaganda ideológica, dizendo que é “reflexão”. A “reflexão” serve para compreensão e a reprodução serve para conservar durante algum tempo a compreensão obtida.
Algo novo aconteceu. A Srª Reflexão e a Srª Reprodução entraram num acordo. Disseram que a “Reflexão” vai refletir sobre o que é reproduzido e a “Reprodução” irá manter o novo conhecimento surgido da “Reflexão”. Assim foi achado lugar para cada uma na vida do Ser Humano, pois é a “Reprodução” que promove a rotina produtiva e é a “Reflexão” que mostra novos caminhos. De repente, surge a palavra “Lembrança” que declara: Na vida existem coisas que não há como parar de reproduzir e outras que sevem apenas para refletir.
E para concluir, em reflexão me lembro: Entre refletir e reproduzir, sabemos discernir?
Seja louco, ou seja, gênio,
Um caminho novo, uma nova opção.
Um antigo cominho, um marco constante.
Marcio Gil de Almeida Teólogo e Pedagogo